Em março os mercados tiveram movimentos de alta, impulsionados por fatores como: O avanço da vacinação ao redor mundo, pelo processo de reabertura da economia americana e pela aprovação do seu novo pacote fiscal de US$ 2,25 trilhões que somando desde o início da pandemia já chega a US$ 5,3 trilhões em medidas. Essa nova proposta marca a transição para uma política fiscal claramente de estímulo, deixando evidente a estratégia de impulsionar a economia com elevados gastos governamentais. Outro fator que continuou movimentando os mercados foi a continuação de alta nas taxas de juros globais, lideradas pela curva norte-americana.
O movimento gerou reações diferentes por parte dos formadores de política monetária no mundo e o posicionamento do FED foi de que isso reflete perspectivas melhores de crescimento para a economia.
No Brasil o mês foi de alta volatilidade, as incertezas domésticas foram reforçadas pelo agravamento da pandemia. Adicionalmente, o risco fiscal continuou a se elevar, com aprovação de despesas sem contrapartidas, manobras para enfraquecer o teto de gastos e aprovação de um orçamento irrealista para 2021. A incerteza sobre o cenário foi complementada pela restituição dos direitos políticos do ex-presidente Lula.
No cenário econômico, os dados continuaram a mostrar maior pressão inflacionária, puxado principalmente pelo setor de comodities/cambio, elevando a projeção de 2021 para 4.9%. Nesse sentido para evitar o rompimento do limite superior de tolerância para a inflação o Copom decidiu elevar em 75pontos a meta da taxa Selic.
A renda fixa em março continuou sendo impactada negativamente, pela alta nas taxas de juros globais. Os juros mais elevados nos EUA expõem mais a fragilidade dos países, emergentes e no Brasil além disso ainda vemos uma grande vulnerabilidade fiscal que corrobora para esse impacto negativo.
A renda variável teve um mês de recuperação. O Ibovespa terminou o mês com alta de 6,00% aos 116.633 pontos.
Abaixo segue o desempenho dos principais índices de mercado em março:
Índices de Mercado
Syngenta Previ
Na Syngenta Previ vemos o impacto negativo advindo da renda fixa, principalmente no perfil Conservador que é onde temos a maior concentração de títulos públicos, nos outros perfis o efeito positivo da renda varável e investimento no exterior compensaram a perda. Importante reforçar que em 12 meses todos os perfis encontram-se positivos e acima dos seus benchmarks.
Resultado dos Perfis
Esse perfil em março apresentou 0.01%a.m. Ele é composto por: 96,16% em Tesouro Selic LFT o qual apresentou rendimento de 0.0%a.m. 3.84% em operações com participantes (empréstimo) que apresentou 1.04%.
O perfil no ano e em 12 meses mantém sua rentabilidade positiva.
Composição Perfil Superconservador
Superconservador - 3 Anos
Indicadores | Abril | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Superconservador | 0,01% | 0,22% | 0,52% | 15,76% |
IPCA (Inflação) | 0,93% | 1,81% | 6,99% | 14,62% |
CDI (Bruto) | 0,20% | 0,48% | 2,23% | 14,65% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 6,00% | -2,00% | 59,73% | 36,63% |
Poupança | 0,16% | 0,39% | 1,73% | 10,50% |
Estatística de 36 meses
Esse Perfil em março apresentou -0.46%a.m. É composto por: 54.49% títulos públicos pré e pós fixados o qual apresentou -1.30%. impactado negativamente pela continuação na alta das taxas de juros globais, que afetam diretamente os países emergentes e no Brasil além disso ainda vemos uma grande vulnerabilidade fiscal que corrobora para esse impacto negativo. 16.86% de Crédito Privado que apresentou 0.50%a.m. manteve o bom desempenho dos últimos meses se beneficiando do fechamento dos spreads de crédito, o principal desempenho veio das debêntures incentivadas. Em geral o mercado continua otimista com essa categoria. 8.44% de Multimercado que apresentou 0.40%a.m. Impactado positivamente por posições em bolsa local e americana, dólar e juros. 10.33% em bolsa que apresentou 1.90%a.m. impactado positivamente pelos movimentos de alta dos mercados globais, devido avanço da vacinação a redor do mundo e a reabertura da economia americana. A gestão ativa desse mandato e a estratégia de diversificação de gestores e fundos, tem se mostrado resiliente, conseguido amortecer os momentos de queda e capturar boas rentabilidade na volta. 9.50% de fundos no exterior que apresentou 0.20%a.m. impactado positivamente pelas posições em ações americanas e europeia 0.38% em operações com participantes (empréstimo) que apresentou 1.04%.
O Perfil em 12 meses mantém sua rentabilidade positiva
Composição Perfil Conservador
Conservador - 3 Anos
Indicadores | Março | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Conservador | -0,46% | -1,76% | 2,40% | 25,86% |
IPCA (Inflação) | 0,93% | 1,81% | 6,99% | 14,62% |
CDI (Bruto) | 0,20% | 0,48% | 2,23% | 14,65% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 6,00% | -2,00% | 59,73% | 36,63% |
Poupança | 0,16% | 0,39% | 1,73% | 10,50% |
Estatística de 36 meses
Esse Perfil em março apresentou 0.15%a.m. É composto por: 36.69% % títulos públicos pré e pós fixados o qual apresentou -1.30%. impactado negativamente pela continuação na alta das taxas de juros globais, que afetam diretamente os países emergentes e no Brasil além disso ainda vemos uma grande vulnerabilidade fiscal que corrobora para esse impacto negativo. 15.25% de Crédito Privado que apresentou 0.50%a.m. manteve o bom desempenho dos últimos meses se beneficiando do fechamento dos spreads de crédito, o principal desempenho veio das debêntures incentivadas. Em geral o mercado continua otimista com essa categoria. 9.55% de 9.55% de Multimercado que apresentou 0.40%a.m. Impactado positivamente por posições em bolsa local e americana, dólar e juros. 28.29% em bolsa que apresentou 1.90%a.m. impactado positivamente pelos movimentos de alta dos mercados globais, devido avanço da vacinação a redor do mundo e a reabertura da economia americana. A gestão ativa desse mandato e a estratégia de diversificação de gestores e fundos, tem se mostrado resiliente, conseguido amortecer os momentos de queda e capturar boas rentabilidade na volta. 8.77% de fundos no exterior que apresentou 0.20%a.m. impactado positivamente pelas posições em ações americanas e europeia. 0.22% em operações com participantes (empréstimo) que apresentou 1.04%. 1.22% de Private Equity que apresentou resultado de 1.20%.
O perfil em 12 meses mantém sua rentabilidade positiva
Composição Perfil Moderado
Moderado - 3 Anos
Indicadores | Março | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Moderado | 0,15% | -1,15% | 5,42% | 32,71% |
IPCA (Inflação) | 0,93% | 1,81% | 6,99% | 14,62% |
CDI (Bruto) | 0,20% | 0,48% | 2,23% | 14,65% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 6,00% | -2,00% | 59,73% | 36,63% |
Poupança | 0,16% | 0,39% | 1,73% | 10,50% |
Estatística de 36 meses
Esse Perfil em março apresentou 0.51%a.m. É composto por: 26.09% % títulos públicos pré e pós fixados o qual apresentou -1.30%. impactado negativamente pela continuação na alta das taxas de juros globais, que afetam diretamente os países emergentes e no Brasil além disso ainda vemos uma grande vulnerabilidade fiscal que corrobora para esse impacto negativo. 15.16% de Crédito Privado que apresentou 0.50%a.m. manteve o bom desempenho dos últimos meses se beneficiando do fechamento dos spreads de crédito, o principal desempenho veio das debêntures incentivadas. Em geral o mercado continua otimista com essa categoria. 8.69% de Multimercado que apresentou 0.40%a.m. Impactado positivamente por posições em bolsa local e americana, dólar e juros. 39.30% em bolsa que apresentou 1.90%a.m. impactado positivamente pelos movimentos de alta dos mercados globais, devido avanço da vacinação a redor do mundo e a reabertura da economia americana. A gestão ativa desse mandato e a estratégia de diversificação de gestores e fundos, tem se mostrado resiliente, conseguido amortecer os momentos de queda e capturar boas rentabilidade na volta. 8.51% de fundos no exterior que apresentou 0.20%a.m. impactado positivamente pelas posições em ações americanas e europeia. 0.18% em operações com participantes (empréstimo) que apresentou 1.04%. 2.06% de Private Equity que apresentou resultado de 1.20%.
O perfil em 12 meses mantém sua rentabilidade positiva
Composição Perfil Agressivo
Agressivo - 3 Anos
Indicadores | Abril | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Agressivo | 1,63% | 0,83% | 25,64% | 37,84% |
IPCA (Inflação) | 0,31% | 2,37% | 6,76% | 14,72% |
CDI (Bruto) | 0,21% | 0,69% | 2,15% | 14,29% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 1,94% | -0,10% | 47,68% | 38,06% |
Poupança | 0,16% | 0,51% | 1,63% | 10,22% |