A atividade global no mês de maio surpreendeu positivamente, ancorada pelos bons números da vacinação contra a Covid-19 em algumas regiões, além de um menor temor quanto a elevação da taxa de juros nos EUA para combate a pressão inflacionária.
A aceleração da vacinação na Europa e na América do Norte permitiu a diminuição de restrições, principalmente de mobilidade e consequentemente uma abertura mais rápida das economias. Em contrapartida, em alguns países emergentes, principalmente os localizados na América Latina, a campanha de vacinação continua lenta, porém, como exemplo o Brasil, o impacto negativo que a nova onda causou na atividade econômica foi menor do que o esperado.
Um ponto que contribuiu para afastar, pelo menos temporariamente um aumento de taxa de juros nos EUA no curto prazo, foi uma geração de empregos menor do que o esperado pelo mercado, aliviando um pouco o cenário de expectativa de pressão inflacionaria. Um conjunto de evidências sugere que há ampla disponibilidade de vagas de trabalho no mercado, porém, a persistência da pandemia e os auxílios financeiros (estímulos fiscais e monetários) do governo podem estar retardando a procura de oportunidades de trabalho de parcela dos americanos.
Importante destacar que as pressões inflacionárias continuam intensificadas ao redor do mundo, com destaque tanto para a elevação dos preços agrícolas e minério de ferro, como dos bens industriais. A grande questão é se essa pressão inflacionária é temporária ou de fato veio para ficar, com isso sendo necessário no futuro o combate via Política Monetária, ou seja, através de aumento de taxa básica de juros, por exemplo.
No Brasil os ativos de risco seguiram o otimismo dos mercados globais, além de fatores internos que também contribuíram como: i) a divulgação de melhor perspectiva de crescimento do PIB, saindo de uma expectativa do mercado de aproximadamente 3% de crescimento no ano para algo em torno de 5%; ii) menor percentual de projeção da dívida bruta com relação ao PIB, com a projeção atual em torno de finalizar 2021 em 85%, ante aproximadamente 100%.
Houve também boas notícias advindas do ambiente político, com a agenda de reformas da equipe econômica que voltou a progredir, com avanços regimentais na reforma administrativa e definições sobre o formato de tramitação da reforma tributária, mas o destaque foi a aprovação na Câmara dos Deputados do projeto que permite a privatização da Eletrobrás, devendo seguir para votação no Senado Federal em breve.
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Abaixo segue o desempenho dos principais índices de mercado em maio/21:
Índices de Mercado
Syngenta Previ
Em maio/21 os perfis de investimentos também seguiram o bom humor do mercado, apresentando resultados positivos.
Resultado dos Perfis
Esse perfil em maio apresentou resultado de 0,48%. O respectivo é composto por 96.5% de títulos públicos federais remunerado pela Selic, Tesouro Selic (LFT), que apresentaram um rendimento médio de 0.46% no mês, acima do índice que acompanha essa carteira, IMA-S, que foi 0,35% no mesmo período. Esse bom resultado reflete a tendência de recuperação econômica, como mencionamos anteriormente. A outra parcela, 3.50%, representa operações com participantes (empréstimo) que apresentou o resultado de 1.03% no mês.
Importante destacar que esse perfil ao longo do tempo, precisamente nos últimos 36 meses, está entregando um resultado de 119% do CDI e um retorno real se descontado o IPCA da rentabilidade nominal de 0.43% ao ano.
Nota: Válido ressaltar que esse perfil de investimentos apresenta um nível de risco inferior aos demais, por esse motivo a probabilidade é de apresentar um resultado menor ao longo do tempo, em função que o respectivo tem como característica preservar capital, para aqueles participantes que estão próximos a se aposentar ou já estão aposentados ou são totalmente avesso ao risco.
Composição Perfil Superconservador
Superconservador - 3 Anos
Indicadores | Maio | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Superconservador | 0,48% | 0,54% | 1,29% | 16,69% |
IPCA (Inflação) | 0,83% | 3,22% | 8,06% | 15,21% |
CDI (Bruto) | 0,27% | 0,96% | 2,18% | 14,00% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 6,16% | 6,05% | 44,41% | 64,44% |
Poupança | 0,16% | 0,67% | 1,57% | 9,99% |
Esse perfil de investimentos em maio apresentou rentabilidade de 1.03%. Devido ao nível de diversificação que há no respectivo, conforme gráfico abaixo, o nível de rentabilidade foi melhor se comparado com o Super Conservador, porém, apresenta um nível de risco superior.
As estratégias que mais contribuíram no mês foram Renda Variável doméstica (Ações), com 0,57% de contribuição e a Renda Fixa (Títulos Públicos Federais e Privados) com 0,32%, ambas refletindo condições melhores globalmente e também melhores perspectivas no ambiente interno, contribuindo principalmente para os Títulos Púbicos Federais indexados a inflação que renderam em média no mês 1,06%. No gráfico abaixo % de contribuição das demais estratégias:
Importante destacar que esse perfil ao longo do tempo, precisamente nos últimos 36 meses, está entregando um resultado de 212% do CDI e um ganho real se descontado o IPCA da rentabilidade nominal de 4.03% ao ano.
Composição Perfil Conservador
Conservador - 3 Anos
Indicadores | Maio | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Conservador | 1,03% | 0,06% | 7,07% | 29,71% |
IPCA (Inflação) | 0,83% | 3,22% | 8,06% | 15,21% |
CDI (Bruto) | 0,27% | 0,96% | 2,18% | 14,00% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 6,16% | 6,05% | 44,41% | 64,44% |
Poupança | 0,16% | 0,67% | 1,57% | 9,99% |
Esse perfil de investimentos em maio apresentou rentabilidade de 1.91%. Devido ao nível de diversificação que há no respectivo, conforme gráfico abaixo, o nível de rentabilidade foi melhor que os perfis anteriores, devido o percentual de alocação maior em Renda Variável (Ações).
As estratégias que mais contribuíram no mês foram as mesmas do perfil Conservador, Renda Variável doméstica (Ações), com 1,43% de contribuição e a Renda Fixa (Títulos Públicos Federais e Privados) com 0,23%, ambas refletindo condições melhores globalmente e também melhores perspectivas no ambiente interno, contribuindo principalmente para os Títulos Púbicos Federais indexados à inflação que renderam em média no mês 1,06%. No gráfico abaixo % de contribuição das demais estratégias:
Importante destacar que esse perfil ao longo do tempo, precisamente nos últimos 36 meses, está entregando um resultado de 290% do CDI e um ganho real se descontado o IPCA da rentabilidade nominal de 6,85% ao ano.
Composição Perfil Moderado
Moderado - 3 Anos
Indicadores | Maio | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Moderado | 1,91% | 2,04% | 13,67% | 40,55% |
IPCA (Inflação) | 0,83% | 3,22% | 8,06% | 15,21% |
CDI (Bruto) | 0,27% | 0,96% | 2,18% | 14,00% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 6,16% | 6,05% | 44,41% | 64,44% |
Poupança | 0,16% | 0,67% | 1,57% | 9,99% |
Esse perfil de investimentos em maio apresentou rentabilidade de 2.55%. Devido ao nível de diversificação que há no respectivo, conforme gráfico abaixo, o nível de rentabilidade foi melhor que os perfis anteriores, devido o percentual de alocação maior em Renda Variável (Ações).
As estratégias que mais contribuíram no mês foram as mesmas do perfil Conservador, Renda Variável doméstica (Ações), com 2,03% de contribuição e a Renda Fixa (Títulos Públicos Federais e Privados) com 0,16%, ambas refletindo condições melhores globalmente e também melhores perspectivas no ambiente interno, contribuindo principalmente para os Títulos Púbicos Federais indexados à inflação que renderam em média no mês 1,06%. No gráfico abaixo % de contribuição das demais estratégias:
Importante destacar que esse perfil ao longo do tempo, precisamente nos últimos 36 meses, está entregando um resultado de 336% do CDI e um ganho real se descontado o IPCA da rentabilidade nominal de 8.48% ao ano.
Composição Perfil Agressivo
Agressivo - 3 Anos
Indicadores | Maio | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Agressivo | 2,55% | 3,41% | 18,03% | 47,06% |
IPCA (Inflação) | 0,83% | 3,22% | 8,06% | 15,21% |
CDI (Bruto) | 0,27% | 0,96% | 2,18% | 14,00% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 6,16% | 6,05% | 44,41% | 64,44% |
Poupança | 0,16% | 0,67% | 1,57% | 9,99% |