O mês de outubro, foi marcado por bastante volatilidade, apesar de ter iniciado bem e recuperando parte das perdas de setembro, com a expectativa pela aprovação de um novo pacote de estímulos nos EUA, somado a divulgação do resultado do PIB global que veio melhor que o esperado, a retomada gradual das atividades no mundo, a baixa taxa de juros e ainda os efeitos das ajudas dos governos.
Mesmo com tudo isso os ativos de risco foram fortemente impactados na segunda semana do mês por vetores que balançaram os mercados globais, como: A proximidade da reta final das eleições americanas, e a preocupação com uma nova onda de corona vírus que se alastra pela Europa levando diversos países a adotar novamente medidas de restrição à circulação da população e à atividade de serviços. Causando forte volatilidade.
Desta forma, cresce tanto a probabilidade de uma nova rodada de redução da atividade, nos países mais afetados quanto a possibilidade de novos estímulos monetários e fiscais. No entanto, é importante frisar que apesar de ser positivo para a economia global mais estímulo fiscal, o vetor mais importante para o fim da fase aguda da crise global segue sendo a vacinação em massa da população mundial.
No Brasil a política fiscal segue como uma das principais incertezas sobre o cenário. Ao longo do mês, o ministro Paulo Guedes se reaproximou do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, melhorando temporariamente o sentimento do mercado. Entretanto, este gesto não gerou nenhuma ação concreta e a pauta de reformas segue paralisada e o novo programa assistencial do governo permanece sem definição.
Diante disso acreditamos que para se definir um cenário prospectivo e as tendências econômicas, precisamos acompanhar e entender como esses eventos se comportarão nas próximas semanas, como já exposto acima no cenário internacional o resultado das eleições americanas, a necessidade de aprovação de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos, o desenvolvimento da pandemia no mundo e uma vacina eficaz, e pra finalizar no Brasil além de tudo isso, precisamos de uma definição sobre o cenário fiscal.
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Abaixo segue o desempenho dos principais índices de mercado em outubro_20:
Índices de Mercado
Syngenta Previ
A Syngenta Previ apesar do impacto negativo, em 12 meses encontra-se com resultado positivo em todos os perfis.
Durante o mês de outubro todas as estratégias praticamente foram negativamente afetadas pelas as incertezas do mercado interno e externo, com exceção da estratégia de crédito privado, empréstimos a participantes e Multimercado que acabou ficando com resultado neutro, porém não suficientes para evitar totalmente a queda.
Resultado dos Perfis
Esse perfil em outubro apresentou 0.08%a.m. Ele é composto por: 97% em Tesouro Selic (CDI) o qual apresentou rendimento de 0.16%a.m. Conforme já mencionado no mês anterior a renda fixa no Brasil vem sofrendo os impactos negativos por fatores advindos tanto do cenário externo como interno, conforme exposto no texto acima, 3% em empréstimos a participantes que rendeu 1,06%a.m.
Vale ressaltar que mesmo com resultado negativo de outubro e tendo passado pela crise mais aguda da história, o perfil no ano encontra-se positivo. Também é importante ressaltar a visão de longo prazo.
Composição Perfil Superconservador
Superconservador - 3 Anos
Indicadores | Outubro | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Superconservador | 0,08% | 0,58% | 1,15% | 19,06% |
IPCA (Inflação) | 0,86% | 2,22% | 3,92% | 11,41% |
CDI (Bruto) | 0,16% | 2,45% | 3,22% | 16,82% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | -0,69% | -18,76% | -12,37% | 26,44% |
Poupança | 0,12% | 1,88% | 2,46% | 12,08% |
Estatística de 36 meses
Esse perfil em outubro apresentou -0.25%a.m. e é composto por 64.21% de títulos públicos pré e pós fixados que apresentou -0,32%a.m. impactado negativamente em função das incertezas sobre a trajetória da dívida pública no Brasil, e do aumento de risco nas economias em geral, causando uma necessidade de ajuste da curva de juros para aumentar o prêmio de risco e isso consequentemente prejudica o carrego principalmente dos títulos pré fixados. 15.91% de Crédito Privado que apresentou 0.49%a.m. os ativos de crédito continuaram em tendência positiva, mantendo o bom desempenho dos últimos meses. 8.16% Multimercado que apresentou 0.00%a.m. o resultado neutro se explica pela volatilidade que afetou todos os ativos de risco, as posições em juros e bolsa Brasil foram os principais detratores. No entanto a estratégia de diversificação de gestores fez com que os fundos Macro amortecessem a queda com ganho na mesma proporção em posições alocadas em moedas e juros no exterior. 7.98% em bolsa que apresentou -1.22%a.m. impactado negativamente tanto por fatores externos como internos que provocaram forte queda do Ibovespa na segunda quinzena. Seguimos posicionados em gestores premium, que buscam empresas que possuem resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão. 3.33% de fundos no exterior que apresentou resultado de -0.71%a.m. impactado negativamente principalmente pelas bolsas americana e europeia. 0.41% de Empréstimo a participantes que apresentou resultado de 1.06%a.m.
Vale ressaltar que mesmo com resultado negativo de outubro e tendo passado pela crise mais aguda da história, o perfil em janela de 12 meses continua positivo. Também é importante ressaltar a visão de longo prazo.
Composição Perfil Conservador
Conservador - 3 Anos
Indicadores | Outubro | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Conservador | -0,25% | -1,20% | 0,34% | 26,77% |
IPCA (Inflação) | 0,86% | 2,22% | 3,92% | 11,41% |
CDI (Bruto) | 0,16% | 2,45% | 3,22% | 16,82% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | -0,69% | -18,76% | -12,37% | 26,44% |
Poupança | 0,12% | 1,88% | 2,46% | 12,08% |
Estatística de 36 meses
Esse perfil em outubro apresentou -0.43%a.m. e é composto por 45.60% de títulos públicos pré e pós fixados que apresentou -0,32%a.m. impactado negativamente em função das incertezas sobre a trajetória da dívida pública no Brasil, e do aumento de risco nas economias em geral, causando uma necessidade de ajuste da curva de juros para aumentar o prêmio de risco e isso consequentemente prejudica o carrego principalmente dos títulos pré fixados. 14.98% de Crédito Privado que apresentou 0.49%a.m. os ativos de crédito continuaram em tendência positiva, mantendo o bom desempenho dos últimos meses. 8.83% Multimercado que apresentou 0.00%a.m. o resultado neutro se explica pela volatilidade que afetou todos os ativos de risco, as posições em juros e bolsa Brasil foram os principais detratores. No entanto a estratégia de diversificação de gestores fez com que os fundos Macro amortecessem a queda com ganho na mesma proporção em posições alocadas em moedas e juros no exterior. 22.40% em bolsa que apresentou -1.22%a.m. impactado negativamente tanto por fatores externos como internos que provocaram forte queda do Ibovespa na segunda quinzena. Seguimos posicionados em gestores premium, que buscam empresas que possuem resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão. 6.69% de fundos no exterior que apresentou resultado de -0.71%a.m. impactado negativamente principalmente pelas bolsas americana e europeia. 1.22% de Private Equity que apresentou -0.74%a.m. Em linha com o cronograma da fase de investimentos. 0.27% de Empréstimo a participantes que apresentou resultado de 1.06%a.m.
Vale ressaltar que mesmo com resultado negativo de outubro e tendo passado pela crise mais aguda da história, o perfil em janela de 12 meses continua positivo. Também é importante ressaltar a visão de longo prazo.
Composição Perfil Moderado
Moderado - 3 Anos
Indicadores | Outubro | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Moderado | -0,43% | -1,61% | 1,67% | 31,15% |
IPCA (Inflação) | 0,86% | 2,22% | 3,92% | 11,41% |
CDI (Bruto) | 0,16% | 2,45% | 3,22% | 16,82% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | -0,69% | -18,76% | -12,37% | 26,44% |
Poupança | 0,12% | 1,88% | 2,46% | 12,08% |
Estatística de 36 meses
Esse perfil em outubro apresentou -0.51%a.m. e é composto por 34.27% de títulos públicos pré e pós fixados que apresentou -0,32%a.m. impactado negativamente em função das incertezas sobre a trajetória da dívida pública no Brasil, e do aumento de risco nas economias em geral, causando uma necessidade de ajuste da curva de juros para aumentar o prêmio de risco e isso consequentemente prejudica o carrego principalmente dos títulos pré fixados. 15.22% de Crédito Privado que apresentou 0.49%a.m. os ativos de crédito continuaram em tendência positiva, mantendo o bom desempenho dos últimos meses. 9.71% Multimercado que apresentou 0.00%a.m. o resultado neutro se explica pela volatilidade que afetou todos os ativos de risco, as posições em juros e bolsa Brasil foram os principais detratores. No entanto a estratégia de diversificação de gestores fez com que os fundos Macro amortecessem a queda com ganho na mesma proporção em posições alocadas em moedas e juros no exterior. 30.65% em bolsa que apresentou -1.22%a.m. impactado negativamente tanto por fatores externos como internos que provocaram forte queda do Ibovespa na segunda quinzena. Seguimos posicionados em gestores premium, que buscam empresas que possuem resultados financeiros saudáveis, boa estratégia de longo prazo e boa gestão. 7.84% de fundos no exterior que apresentou resultado de -0.71%a.m. impactado negativamente principalmente pelas bolsas americana e europeia. 2.10% de Private Equity que apresentou -0.74%a.m. Em linha com o cronograma da fase de investimentos. 0.22% de Empréstimo a participantes que apresentou resultado de 1.06%a.m.
Vale ressaltar que mesmo com o resultado negativo de outubro e tendo passado pela crise mais aguda da história, também é importante ressaltar a visão de longo prazo.
Composição Perfil Agressivo
Agressivo - 3 Anos
Indicadores | Outubro | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Agressivo | -0,51% | -1,55% | 2,66% | 33,69% |
IPCA (Inflação) | 0,86% | 2,22% | 3,92% | 11,41% |
CDI (Bruto) | 0,16% | 2,45% | 3,22% | 16,82% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | -0,69% | -18,76% | -12,37% | 26,44% |
Poupança | 0,12% | 1,88% | 2,46% | 12,08% |