A melhora do ambiente global iniciada em setembro teve continuidade no mês de setembro que foi marcado por uma recuperação dos ativos de risco ao redor do mundo, o que acabou ajudando a recuperação dos ativos do Brasileiros.
Os vetores dos movimentos positivos foram acontecimentos como:
Os principais bancos centrais do mundo adotando uma postura mais expansionista provendo liquidez aos mercados;
Nos EUA, mais um corte na taxa de juros (25 bps) acompanhado do avanço nas negociações do acordo mesmo que parcial entre EUA e China e a temporada de abertura de resultados não tão ruins como o esperado, ditaram o tom de otimismo;
Na Europa a perspectiva de evolução de um acordo sobre o BREXIT, após algumas semanas de negociação entre o governo inglês e a União Europeia.
Na América Latina, as principais informações estão atreladas a eleição na Argentina, com as primeiras medidas anunciadas como congelamento de preços e aumento salarial indicando que a crise pode acentuar, e as manifestações no Chile, que pressionam o governo para adotar medidas de enfrentamento a desigualdade social;
No Brasil, o destaque ficou por conta de mais um corte de 50 bps nos juros, trazendo para 5.0%a.a, mínima histórica, e a aprovação no senado da reforma da previdência, que trará uma economia de R$ 800 bilhões em dez anos.
Além disso, com a inflação controlada (da ordem de 3.15%), parece que há espaço para mais cortes nos juros. Nas expectativas de mercado temos Selic entre 4.50% e 4.25% no fim deste ciclo de corte nos juros.
Com o CDS na mínima (115), mostra que o País está no rumo certo, o que pode atrair mais investimentos para o Brasil. Isso corrobora para nossa projeção para o crescimento de mais de 2.50% para 2020.
Contudo, se ascende uma esperança de estabilização, mas ainda é cedo para falar em retomada de crescimento global. Apesar dos vetores positivos, ainda são necessários sinais mais claros e consistentes para dizer com certeza que o cenário global mudou para melhor.
O Ibovespa terminou o mês com 107.219 pontos, 2,36% acima do fechamento do mês anterior e 1,10% abaixo do recorde histórico registrado em 30 de outubro de 2019 com 108.407 pontos. Acumulando ganho de 22,00% no ano.
O dólar comercial encerrou o mês com baixa de -3,85% cotado a R$ 4,0041. Com isto, passou a ter alta em 12 meses de 7,70%, e de +22,19% em 24 meses.
A renda fixa foi impactada positivamente e a maior apreciação de outubro partiu dos títulos indexados de papéis de longo prazo, com destaque para o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2045, com valorização de nada menos que 8,5%, com retorno de 71%, no acumulado do ano, e de 78% em 12 meses. Já na categoria dos Pré-fixados a maior apreciação do mês ficou papel Tesouro com juros semestrais e vencimento em 2029, com ganho de 3,3% em outubro e de 24,6%, no acumulado do ano. Em 12 meses, o retorno chega a 32%.
Os indexadores de renda fixa apresentaram pós-fixado CDI 0,48%a.m., IRFM pré-fixado 1.70%a.m. e IMA-B 3.36%a.m.
Resultado dos Perfis
Superconservador: Apresentou resultado positivo de 0.63%a.m. Este perfil foi revisado para que a partir de 2019 o retorno seja ao redor do CDI. Este perfil é composto por: 66,63% de Titulo Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 0,77%a.m. impactado positivamente pelos títulos indexados de papéis de longo prazo e Pré-fixados alavancados com o corte na taxa de juros; 33,37% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,30%a.m, porém abaixo da média do ano comparado aos meses anteriores, essa detração é explicada pelo susto causado pela tal da ‘marcação a mercado’, fruto da migração de investidores para ativos com maior risco devido a baixa remuneração de papeis do mercado de credito que são um % CDI |
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Estatística de 36 meses: Resultado 24 meses acima do CDI Resultado 12 meses abaixo do CDI
Resultado 33 meses Positivos Resultado 03 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 2,78% a.m. Mês de Pior Retorno: -1,54% a.m.
Conservador: Apresentou resultado positivo de 1.87% a.m. Este perfil tem cerca de: 64,09% de Titulo Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 2,29%a.m. impactado positivamente pelos títulos indexados de papéis de longo prazo e Pré-fixados alavancados com o corte na taxa de juros; 15.37% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,30%a.m, porém abaixo da média do ano comparado aos meses anteriores, essa detração é explicada pelo susto causado pela tal da ‘marcação a mercado’ , fruto da migração de investidores para ativos com maior risco devido a baixa remuneração de papeis do mercado de credito que são um % CDI; 7,47% de Multimercado o qual apresentou o desempenho positivo de 1,7%a.m. puxado pela boa performance dos ativos de risco globais e favorecido pelo corte na taxa de juros; 11,36% de Bolsa o qual apresentou performance positiva 2.3% a.m. muito próximo ao benchmark impactado por posições em fundos de ações de Small Caps, as contribuições positivas ficaram concentradas nos setores de bancos e imobiliário; 1,80% de Fundo no exterior apresentando 0,30%a.m. impactado positivamente por ações EUR e multimercado.
Estatística de 36 meses: Resultado 21 meses acima do CDI Resultado 15 meses abaixo do CDI
Resultado 30 meses Positivos Resultado 06 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 3,60% a.m. Mês de Pior Retorno: -2,64% a.m. —————————————————————————————————————————- |
Moderado:
Apresentou resultado positivo de 1,91% a.m. Este perfil tem cerca de: 60,94% de Renda Fixa Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 2,29%a.m. impactado positivamente pelos títulos indexados de papéis de longo prazo e Pré-fixados alavancados com o corte na taxa de juros;10,82% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,30%a.m, porém abaixo da média do ano comparado aos meses anteriores, essa detração é explicada pelo susto causado pela tal da ‘marcação a mercado’, fruto da migração de investidores para ativos com maior risco devido a baixa remuneração de papeis do mercado de credito que são um % CDI; 8,40% de Multimercado o qual apresentou o desempenho positivo de 1,7%a.m. puxado pela boa performance dos ativos de risco globais e favorecido pelo corte na taxa de juros; 26,26% de Bolsa o qual apresentou performance positiva 2.3% a.m. muito próximo ao benchmark impactado por posições em fundos de ações de Small Caps, as contribuições positivas ficaram concentradas nos setores de bancos e imobiliário; 3,58% de Fundo no exterior apresentando 0,30%a.m. impactado positivamente por ações EUR e multimercado.
Estatística de 36 meses:
Resultado 22 meses acima do CDI
Resultado 14 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 4,26% a.m.
Mês de Pior Retorno: -3,39% a.m.
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Agressivo:
Apresentou resultado positivo de 1.95% a.m. Este perfil tem cerca de: 43,80% de Renda Fixa Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 2,3% . impactado positivamente pelos títulos indexados de papéis de longo prazo e Pré-fixados alavancados com o corte na taxa de juros ; 8,13% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,30%a.m, porém abaixo da média do ano comparado aos meses anteriores, essa detração é explicada pelo susto causado pela tal da ‘marcação a mercado’, fruto da migração de investidores para ativos com maior risco devido a baixa remuneração de papeis do mercado de credito que são um % CDI; 9,71% de Multimercado o qual apresentou o desempenho positivo de 1,7%a.m. puxado pela boa performance dos ativos de risco globais e favorecido pelo corte na taxa de juros; 33,28 de Bolsa o qual apresentou performance positiva 2.3% a.m. muito próximo ao benchmark impactado por posições em fundos de ações de Small Caps, as contribuições positivas ficaram concentradas nos setores de bancos e imobiliário; 5,08% de Fundo no exterior apresentando 0,30%a.m. impactado positivamente por ações EUR e multimercado.
Estatística de 36 meses:
Resultado 20 meses acima do CDI
Resultado 16 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 4,76% a.m.
Mês de Pior Retorno: -3,88% a.m.
Atenciosamente,
Syngenta Previ