Resultado por Perfil de Investimentos:
O mês de junho/24 não tivemos grandes surpresas com relação ao momento que o FED, banco central americano, iniciará o ciclo de afrouxamento monetário (corte de juros), uma vez que até o momento está descartado retomar o ciclo de aperto monetário (aumento de juros), em função que os dados de inflação estão saindo em linha com as expectativas de mercado. Neste mês, diretores do FED divulgaram as suas previsões quanto aos juros, sendo considerado até 2026 a probabilidade de 9 cortes de 0,25% cada, sendo 1 corte em 2024, 4 em 2025 e 4 em 2026, fechando o ano de 2026 com uma taxa de 3,00%. Atualmente a taxa se encontra estacionada entre 5,00% e 5,25%. Ainda com um olhar externo, diferentemente dos EUA, o BCE, banco central europeu, iniciou o seu ciclo de afrouxamento, levando a taxa de juros de 4,5% para 4,25%, dado que a atividade econômica da região está se demonstrando mais fraca, se comparada com a dos EUA. Ponto de atenção que entrou no radar foi a questão política por lá, em especial a França, quanto ao avanço que consideram do partido de extrema direita. Os ativos de risco globais, se baseando no MSCI World Index em US$ (com hedge cambial), teve uma valorização de +1,93% e o dólar (US$) que se fortaleceu frente ao real (R$) mais um mês em +6,05%, já acumulando no ano +14,82%.
No cenário doméstico este mês, mais uma vez andou na contramão do exterior, em função da desconfiança do mercado com a questão fiscal do país, sinais que já vem sendo dado desde abril/24 com a mudança da meta fiscal, como grande ponto o arcabouço fiscal que substituiu o teto de gastos e que é dependente de um nível de receita maior para colocar as contas do país nos trilhos. Por ser o aumento de receita uma das principais alternativas para um equilibrio fiscal nas contas públicas, uma das fontes seria o aumento e/ou criação de novos impostos, algo que o Brasil já não suporta mais. O outro caminho seria então cortar despesas, que o governo tem relutado. Com esse impasse, o grau de desconfiança aumenta e começa a afetar no câmbio (investidores tirando recursos do Brasil, saída de dólares), no preço dos ativos (investimentos), principalmente os de risco e, nas decisões do BACEN, banco central brasileiro, que havia iniciado o ciclo de afrouxamento mas, resolveu interromper o respectivo em junho/24, parando os juros em 10,5% a.a.. Com isso, os principais ativos de risco doméstico se comportaram de forma distintas, a Renda Fixa de Longo Prazo (IMA-B 5+), pegou carona no cenário doméstico desafiador e encerrou o mês no campo negativo, -2,25%. Já a Renda Variável, representada pelo Ibovespa fechou até que bem, +1,48%, puxada principalmente pelas ações de empresas de commodities, em função da desvalorização do real que em junho/24 foi de 6,05%, ou seja, 40,1% de representação do total de desvalorização no ano, mês bem desafiador para o nosso real (R$).
Importante reforçar, que por mais que temos visto desvalorizações razoáveis no acumulado do ano em alguns ativos domésticos, como a Renda Fixa de Longo Prazo (-5,04%) e na Bolsa de Valores Brasileira (-7,66%), nossos perfis de risco, até o momento, continuam entregando resultados positivos, fruto do processo de redução gradual de risco, que iniciamos nos respectivos desde o início de 2023.
Índices de Mercado
IMA-S (carteira de Títulos Públicos Federais indexados, pós fixados pela Selic) IMA-B (carteira de Títulos Públicos Federais indexados à inflação, IPCA) | IRF-M (carteira de Títulos Públicos Federais, pré-fixados) | MSCI World (carteira de ações negociadas ao redor do mundo)
Superconservador
Indicadores | Junho | Ano | 12 meses | 24 meses | 36 meses | 60 meses |
---|---|---|---|---|---|---|
Super Conservador | 0,77% | 5,20% | 11,58% | 26,38% | 38,12% | 45,86% |
CDI (RF Curto Prazo) | 0,79% | 5,22% | 11,69% | 26,80% | 37,75% | 47,38% |
IPCA (Inflação) | 0,21% | 2,48% | 4,23% | 7,52% | 20,30% | 33,12% |
Poupança | 0,54% | 3,41% | 7,35% | 16,37% | 23,07% | 29,20% |
IMA-S | 0,81% | 5,32% | 11,84% | 27,29% | 39,07% | 48,18% |
IRF-M | -0,29% | 1,52% | 7,90% | 25,97% | 28,18% | 40,96% |
IMA-B | -0,97% | -1,09% | 3,05% | 16,98% | 21,41% | 36,88% |
IMA-B 5 (RF Médio Prazo) | 0,39% | 3,32% | 8,21% | 19,28% | 31,27% | 51,52% |
IMA-B 5+ (RF Longo Prazo) | -2,25% | -5,04% | -1,44% | 14,66% | 12,19% | 24,13% |
Ibovespa (Bolsa de Valores) | 1,48% | -7,66% | 4,92% | 25,72% | -2,30% | 22,72% |
MSCI World em US$ | 1,93% | 10,79% | 18,34% | 36,57% | 15,26% | 59,68% |
Dólar | 6,05% | 14,82% | 15,34% | 6,11% | 11,12% | 45,01% |
MSCI World em R$ | 8,10% | 27,22% | 36,52% | 47,75% | 30,55% | 136,04% |
O perfil Super Conservador apresentou resultado de +0,77%. O perfil é composto por 99,1% de títulos públicos federais (Tesouro Selic, pós-fixado), que buscam refletir a taxa básica de juros, Selic. Na composição ainda há uma parcela de 0,9% de operações com os participantes (empréstimos).
Composição do Perfil Superconservador
Importante destacar que esse perfil ao longo do tempo, precisamente nos últimos 5 anos, entrega um resultado real (acima da inflação) anualizado de 1,84% e desde 2006, 4,985% também anualizado.
Válido ressaltar também que esse perfil de investimentos apresenta um nível de risco inferior aos demais, por esse motivo a probabilidade é de apresentar um resultado menor ao longo do tempo, em função que o respectivo tem como característica preservação de capital, para aqueles participantes que estão próximos a se aposentar, já estão aposentados ou são totalmente avessos ao risco.
Conservador
Indicadores | Junho | Ano | 12 meses | 24 meses | 36 meses | 60 meses |
---|---|---|---|---|---|---|
Conservador | 0,76% | 3,83% | 10,03% | 22,34% | 23,98% | 38,35% |
CDI (RF Curto Prazo) | 0,79% | 5,22% | 11,69% | 26,80% | 37,75% | 47,38% |
IPCA (Inflação) | 0,21% | 2,48% | 4,23% | 7,52% | 20,30% | 33,12% |
Poupança | 0,54% | 3,41% | 7,35% | 16,37% | 23,07% | 29,20% |
IMA-S | 0,81% | 5,32% | 11,84% | 27,29% | 39,07% | 48,18% |
IRF-M | -0,29% | 1,52% | 7,90% | 25,97% | 28,18% | 40,96% |
IMA-B | -0,97% | -1,09% | 3,05% | 16,98% | 21,41% | 36,88% |
IMA-B 5 (RF Médio Prazo) | 0,39% | 3,32% | 8,21% | 19,28% | 31,27% | 51,52% |
IMA-B 5+ (RF Longo Prazo) | -2,25% | -5,04% | -1,44% | 14,66% | 12,19% | 24,13% |
Ibovespa (Bolsa de Valores) | 1,48% | -7,66% | 4,92% | 25,72% | -2,30% | 22,72% |
MSCI World em US$ | 1,93% | 10,79% | 18,34% | 36,57% | 15,26% | 59,68% |
Dólar | 6,05% | 14,82% | 15,34% | 6,11% | 11,12% | 45,01% |
MSCI World em R$ | 8,10% | 27,22% | 36,52% | 47,75% | 30,55% | 136,04% |
O perfil Conservador apresentou rentabilidade de +0,76% no mês, em linha com o CDI no mesmo período. O resultado positivo refletiu o mês de mais calma no exterior, sem grandes novidades quanto a questão dos juros nos EUA, além de eventos geopolíticos. Em compensação o cenário doméstico foi mais desafiador, com relação a desconfiança que há no mercado quanto a questão fiscal do país, afetando diretamente os ativos de risco de Renda Fixa atrelados a inflação (NTN-Bs) mais de longo prazo, mas acabou sendo compensado pela boa performance da Renda Variável (ações), em virtude das empresas ligadas a commodities que puxou o índice para cima.
Composição Perfil Conservador
As estratégias de investimentos Renda Fixa, Exterior e Renda Variável contribuiram positivamente com o resultado em 0,45%, 0,35% e 0,02% respectivamente. Já as estratégias de de Multimercado | Private Equity se mantiveram no campo neutro.
Atribuição de Performance
Importante destacar que esse perfil ao longo do tempo, precisamente nos últimos 5 anos, entrega um resultado real (acima da inflação) anualizado de 0,77% e desde 2006, 4,931% também anualizado.
Moderado
Indicadores | Junho | Ano | 12 meses | 24 meses | 36 meses | 60 meses |
---|---|---|---|---|---|---|
Moderado | 0,78% | 2,02% | 7,85% | 18,66% | 11,28% | 32,32% |
CDI (RF Curto Prazo) | 0,79% | 5,22% | 11,69% | 26,80% | 37,75% | 47,38% |
IPCA (Inflação) | 0,21% | 2,48% | 4,23% | 7,52% | 20,30% | 33,12% |
Poupança | 0,54% | 3,41% | 7,35% | 16,37% | 23,07% | 29,20% |
IMA-S | 0,81% | 5,32% | 11,84% | 27,29% | 39,07% | 48,18% |
IRF-M | -0,29% | 1,52% | 7,90% | 25,97% | 28,18% | 40,96% |
IMA-B | -0,97% | -1,09% | 3,05% | 16,98% | 21,41% | 36,88% |
IMA-B 5 (RF Médio Prazo) | 0,39% | 3,32% | 8,21% | 19,28% | 31,27% | 51,52% |
IMA-B 5+ (RF Longo Prazo) | -2,25% | -5,04% | -1,44% | 14,66% | 12,19% | 24,13% |
Ibovespa (Bolsa de Valores) | 1,48% | -7,66% | 4,92% | 25,72% | -2,30% | 22,72% |
MSCI World em US$ | 1,93% | 10,79% | 18,34% | 36,57% | 15,26% | 59,68% |
Dólar | 6,05% | 14,82% | 15,34% | 6,11% | 11,12% | 45,01% |
MSCI World em R$ | 8,10% | 27,22% | 36,52% | 47,75% | 30,55% | 136,04% |
O perfil Moderado apresentou rentabilidade de 0,78% no mês em linha com o CDI no mesmo período. O resultado positivo refletiu o mês de mais calma no exterior, sem grandes novidades quanto a questão dos juros nos EUA, além de eventos geopolíticos. Em compensação o cenário doméstico foi mais desafiador, com relação a desconfiança que há no mercado quanto a questão fiscal do país, afetando diretamente os ativos de risco de Renda Fixa atrelados a inflação (NTN-Bs) mais de longo prazo, mas acabou sendo compensado pela boa performance da Renda Variável (ações), em virtude das empresas ligadas a commodities que puxou o índice para cima.
Composição Perfil Moderado
As estratégias de investimentos Renda Fixa, Exterior e Renda Variável contribuiram positivamente com o resultado em 0,24%, 0,48% e 0,11% respectivamente. Já as estratégias de de Multimercado | Private Equity e Outros foram detratoras de resultado, com -0,1%, -0,05%.
Atribuição de Performance
Importante destacar que esse perfil ao longo do tempo, precisamente nos últimos 5 anos, entrega um resultado real (acima da inflação) anualizado de -0,12% e desde 2006, 4,639% também anualizado.
Agressivo
Indicadores | Junho | Ano | 12 meses | 24 meses | 36 meses | 60 meses |
---|---|---|---|---|---|---|
Agressivo | 1,10% | 1,45% | 7,22% | 18,57% | 6,21% | 31,49% |
CDI (RF Curto Prazo) | 0,79% | 5,22% | 11,69% | 26,80% | 37,75% | 47,38% |
IPCA (Inflação) | 0,21% | 2,48% | 4,23% | 7,52% | 20,30% | 33,12% |
Poupança | 0,54% | 3,41% | 7,35% | 16,37% | 23,07% | 29,20% |
IMA-S | 0,81% | 5,32% | 11,84% | 27,29% | 39,07% | 48,18% |
IRF-M | -0,29% | 1,52% | 7,90% | 25,97% | 28,18% | 40,96% |
IMA-B | -0,97% | -1,09% | 3,05% | 16,98% | 21,41% | 36,88% |
IMA-B 5 (RF Médio Prazo) | 0,39% | 3,32% | 8,21% | 19,28% | 31,27% | 51,52% |
IMA-B 5+ (RF Longo Prazo) | -2,25% | -5,04% | -1,44% | 14,66% | 12,19% | 24,13% |
Ibovespa (Bolsa de Valores) | 1,48% | -7,66% | 4,92% | 25,72% | -2,30% | 22,72% |
MSCI World em US$ | 1,93% | 10,79% | 18,34% | 36,57% | 15,26% | 59,68% |
Dólar | 6,05% | 14,82% | 15,34% | 6,11% | 11,12% | 45,01% |
MSCI World em R$ | 8,10% | 27,22% | 36,52% | 47,75% | 30,55% | 136,04% |
O perfil Agressivo apresentou rentabilidade de 1,10% no mês , acima do CDI no mesmo período. O resultado positivo refletiu o mês de mais calma no exterior, sem grandes novidades quanto a questão dos juros nos EUA, além de eventos geopolíticos. Em compensação o cenário doméstico foi mais desafiador, com relação a desconfiança que há no mercado quanto a questão fiscal do país, afetando diretamente os ativos de risco de Renda Fixa atrelados a inflação (NTN-Bs) mais de longo prazo, mas acabou sendo compensado pela boa performance da Renda Variável (ações), em virtude das empresas ligadas a commodities que puxou o índice para cima.
Composição Perfil Agressivo
As estratégias de investimentos Renda Fixa, Exterior e Renda Variável contribuiram positivamente com o resultado em 0,33%, 0,63% e 0,20% respectivamente. Já as estratégias de de Multimercado | Private Equity e Outros foram detratoras de resultado, com -0,1%, -0,05%.
Atribuição de Performance
Importante destacar que esse perfil ao longo do tempo, precisamente nos últimos 5 anos, entrega um resultado real (acima da inflação) anualizado de -0,25% e desde 2006, 4,409% também anualizado.