Julho foi mais um mês de recuperação dos ativos de risco de forma geral, com destaque para o enfraquecimento do dólar perante as demais moedas. Uma série de indicadores de atividade ao redor do mundo mostrou uma recuperação maior do que a esperada, os pacotes de estímulos fiscais, principalmente na Europa e EUA, além de notícias sobre o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus foram os principais fatores que contribuíram para a valorização dos ativos.
Do lado negativo tivemos a intensificação dos atritos políticos entre China e EUA, além de alguns focos de novas ondas de contaminações por covid-19, principalmente nos EUA, superando as máximas observadas em março e abril. Com a aceleração da pandemia em alguns estados, é possível se observar alguma acomodação da atividade, sendo este um alerta que a recuperação da economia e a evolução do vírus estão intimamente associados.
Por fim, o quadro eleitoral americano avança cada vez mais em favor dos Democratas, sendo cada vez mais possível o controle do Congresso e da Casa Branca pelo partido.
De maneira geral o mercado reconhece que a situação atual só terá um desfecho definitivo com uma vacina, um tratamento altamente efetivo que evite hospitalização ou imunidade adquirida por grande parte da população. Por outro lado, a evolução da expertise médica, a adoção de determinados hábitos de cuidado e higiene e o aumento da capacidade hospitalar devem evitar que novos lockdowns generalizados sejam necessários para conter novas ondas da doença. No entanto as incertezas continuam, principalmente no que diz respeito ao nível de utilização de capacidade da economia até que uma solução definitiva seja encontrada, e à solvência das empresas em um contexto de alta ociosidade de fatores.
No Brasil a tendência de recuperação da atividade foi confirmada pela maioria dos indicadores divulgados ao longo do mês. A principal exceção foi a Pesquisa Mensal de Serviços, que mostrou um quadro ainda negativo para o setor.
No âmbito político o destaque ficou por conta da apresentação da primeira versão da reforma tributária ao Congresso, que, apesar da reclamação de alguns setores, foi bem recebida pelo mercado, tanto por ser necessária, quanto pela sinalização de retomada da agenda econômica do governo.
Na renda fixa, o mês foi positivo para todos os ativos, com destaque para os títulos prefixados e indexados à inflação com vencimentos mais longos, em função da queda das expectativas de taxas de juros futuras. Os títulos para 2045 por exemplo teve valorização de 14,8% no período.
A bolsa segue pelo 4º mês consecutivo em alta fechando em 8.27%a.m. batendo 102mil pontos. Muito em função na valorização de ações em setores varejo e serviços financeiros. Vale ressaltar que a entrada de novos CPFs na bolsa tem contribuído para o aumento do fluxo de capital.
Abaixo segue o desempenho dos principais índices de mercado em julho_20:
Índices de Mercado
Syngenta Previ
Segue seu quarto mês consecutivo no movimento de recuperação das perdas de fevereiro e março, batendo o benchmark praticamente em todas as estratégias. Um ponto muito importante a ressaltar é que no ano todos os perfis já se encontram positivos, puxado principalmente pela nossa renda fixa ativa, investimentos no exterior e nossa gestão de bolsa local com entradas em momentos de baixa e realização de lucro na alta, e pôr fim a estratégia de derivativos.
Resultado dos Perfis
O perfil foi isolado totalmente dos riscos de mercado, com isso 100% do patrimônio a partir de maio está alocado em LFT (CDI), o desempenho foi de 0,21% a.m. e com isso o perfil já se encontra positivo no acumulado do ano.
Composição Perfil Superconservador
Superconservador - 3 Anos
Indicadores | Julho | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Superconservador | 0.21% | 0.81% | 3.37% | 23.30% |
IPCA (Inflação) | 0.36% | 0.46% | 2.31% | 10.34% |
CDI (Bruto) | 0.19% | 1.96% | 4.23% | 18.70% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 8.27% | -11.01% | 1.08% | 56.12% |
Poupança | 0.13% | 1.51% | 3.12% | 13.38% |
Estatística de 36 meses
Esse perfil em julho apresentou 2.61%a.m. e é composto por 62.95% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.56%a.m. se beneficiando da recuperação do mercado e do fechamento da curva de juros que fez os títulos de prazos mais longos terem um ótimo desempenho no mês. 15.33% de Crédito Privado que apresentou 1.39%a.m. os ativos de crédito seguiram se valorizando, mantendo a tendência dos últimos dois meses, se recuperando das perdas, com a estabilização do mercado de crédito, as emissões primárias voltaram a aquecer e o maior ganho veio das Debentures de setores financeiros e coorporativo. 8.09% Multimercado que apresentou 1.44%a.m. impactado positivamente por ações e juros no Brasil. 10.71% em bolsa que apresentou 8.71%a.m. ficando acima do benchmark impactado positivamente pelo otimismo do mercado. 2.92% de fundos no exterior que apresentou resultado de 1.82%a.m. impactado positivamente pelo bom desempenho nas bolsas americana e europeia.
Vale ressaltar que mesmo passando pela crise mais aguda da história, o perfil no ano já se encontra positivo e em janela a partir de 12 meses o perfil entrega resultado de 161% do CDI.
Composição Perfil Conservador
Conservador - 3 Anos
Indicadores | Julho | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Conservador | 2.61% | 1.31% | 6.85% | 35.45% |
IPCA (Inflação) | 0.36% | 0.46% | 2.31% | 10.34% |
CDI (Bruto) | 0.19% | 1.96% | 4.23% | 18.70% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 8.27% | -11.01% | 1.08% | 56.12% |
Poupança | 0.13% | 1.51% | 3.12% | 13.38% |
Estatística de 36 meses
Esse perfil em julho apresentou 3.59%a.m. e é composto por 46.17% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.56%a.m. se beneficiando da recuperação do mercado e do fechamento da curva de juros que fez os títulos de prazos mais longos terem um ótimo desempenho no mês. 14.42% de Crédito Privado que apresentou 1.39%a.m. os ativos de crédito seguiram se valorizando, mantendo a tendência dos últimos dois meses, se recuperando das perdas com a estabilização do mercado de crédito, as emissões primárias voltaram a aquecer e o maior ganho veio das Debentures de setores financeiros e coorporativo. 9.85% Multimercado que apresentou 1.44%a.m. impactado positivamente por ações e juros no Brasil. 23.93% em bolsa que apresentou 8.71%a.m. ficando acima do benchmark impactado positivamente pelo otimismo do mercado. 5.62% de fundos no exterior que apresentou resultado de 1.82%a.m. impactado positivamente pelo bom desempenho nas bolsas americana e europeia.
Esse perfil permite um pouco mais de risco, porém é natural que sofra mais com os efeitos da volatilidade. Vale ressaltar que mesmo passando pela crise mais aguda da história, o perfil no ano já se encontra positivo e em janela a partir de 12 meses o perfil entrega resultado de 218% do CDI.
Composição Perfil Moderado
Moderado - 3 Anos
Indicadores | Julho | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Moderado | 3.59% | 1.52% | 9.23% | 41.77% |
IPCA (Inflação) | 0.36% | 0.46% | 2.31% | 10.34% |
CDI (Bruto) | 0.19% | 1.96% | 4.23% | 18.70% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 8.27% | -11.01% | 1.08% | 56.12% |
Poupança | 0.13% | 1.51% | 3.12% | 13.38% |
Estatística de 36 meses
Esse perfil em julho apresentou 4.21%a.m. e é composto por 33.30% títulos públicos pré e pós fixados que apresentou 1.56%a.m. se beneficiando da recuperação do mercado e do fechamento da curva de juros que fez os títulos de prazos mais longos terem um ótimo desempenho no mês. 14.62% de Crédito Privado que apresentou 1.39%a.m. os ativos de crédito seguiram se valorizando, mantendo a tendência dos últimos dois meses, se recuperando das perdas, com a estabilização do mercado de crédito, as emissões primárias voltaram a aquecer e o maior ganho veio das Debentures de setores financeiros e coorporativo. 11.50% Multimercado que apresentou 1.44%a.m. impactado positivamente por ações e juros no Brasil. 33.43% em bolsa que apresentou 8.71%a.m. ficando acima do benchmark impactado positivamente pelo otimismo do mercado. 7.12% de fundos no exterior que apresentou resultado de 1.82%a.m. impactado positivamente pelo bom desempenho nas bolsas americana e europeia.
Esse perfil permite um pouco mais de risco, porém é natural que sofra mais com os efeitos da volatilidade. Vale ressaltar que mesmo passando pela crise mais aguda da história, o perfil no ano já se encontra positivo e em janela a partir de 12 meses o perfil entrega resultado de 253% do CDI.
Composição Perfil Agressivo
Agressivo - 3 Anos
Indicadores | Julho | ANO | 12 Meses | 36 Meses |
---|---|---|---|---|
Agressivo | 4.21% | 1.82% | 10.72% | 45.80% |
IPCA (Inflação) | 0.36% | 0.46% | 2.31% | 10.34% |
CDI (Bruto) | 0.19% | 1.96% | 4.23% | 18.70% |
IBOVESPA (Bolsa de Valores) | 8.27% | -11.01% | 1.08% | 56.12% |
Poupança | 0.13% | 1.51% | 3.12% | 13.38% |
Estatística de 36 meses