Dezembro encerra 2019 com um mês bem positivo tanto para mercados emergentes quanto desenvolvidos, recuperando as perdas de novembro com os ativos de risco sendo beneficiados pelo mundo todo.
A conclusão da primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China, a melhora da percepção do crescimento da economia global, o alívio da tensão política no Chile e a obtenção da maioria ampla do partido conservador na eleição britânica foram os principais eventos que contribuiram positivamente no mês.
No mercado interno, vimos indicações positivas nos indices de emprego, credito , confiança e impactos concretos em comercio e investimento.
No entanto, a inflação foi a grande surpresa, tendo uma aceleração devido ao aumento do preço da carne e encerrando o ano em 4,31%a.a. um pouco acima da meta de 4,25%, mas ainda em baixo nivel e controlada.
O mercado interno reagiu de forma postiva aos eventos, com o Ibovespa encerrando o mês com valorização de 6,85%, aos 115.645 pontos, acumulando ganho de 31,58% no ano, acima do fechamento do mês anterior e 1,33% abaixo do recorde histórico registrado em 26 de dezembro de 2019 com 117.203. pontos.
O dólar comercial encerrou o mês com queda de 4,58% cotado a R$ 4,0307. Com isto, passou a ter alta em 12 meses de 4,02%.
A renda fixa foi impactada positivamente principalmente pelos títulos pré-fixados, devido ao corte na taxa de juros. Os indexadores de renda fixa apresentaram pós-fixado CDI 0,38%a.m., IRFM pré-fixado 0.62%a.m. e IMA-B 2.01%a.m.
Comentários 2019
Cenário Internacional
O ano de 2019 foi dominado pela elevada incertezas nas relações comerciais entre China e EUA. Após idas e vindas de aumento de tarifas, o ano se encerra em tom positivo com um acordo entre os 2 paises previsto para ser assinado em Janeiro de 2020.
O temor da redução do crescimento global provocou intervenções dos bancos centrais do mundo todo, promovendo politicas monetarias estimultivas com taxas de juros muito baixa. Como consenquencia destas ações no ultimo trimestre o crescimento já apresentou uma estabilização.
Na europa, situações politicas também trouxeram tensão como a falta da aprovação do processo da saída do Brexit, provocando a saida da primeira ministra Britânica. Por fim, assume Boris Johnson que tem maior aceitação dando um encaminhamento para este processo com o prazo ate 31 janeiro.
A China, ainda passa por uma preocupação com a diminuição do seu crescimento e a estabilidade de seu sistema financeiro, devido a recente elevação no número de defaults no país. O governo ao longo do ano adotou estímulos monetário e fiscal para garantir um nível razoável de crescimento.
Na America Latina foi marcada por muitos eventos de esquerda, iniciando pela eleição presidencial da Argentina, manifestações no Chile, Bolivia, Equador e Colômbia.
No Brasil, a pauta fiscal dominou as discussões no mercado em 2019. A aprovação da reforma da Previdencia Social foi a grande vitória deste governo promovendo uma economia de R$800 bilhões em 10 anos. De agora para frente, abre-se a discussão de outras reformas como administrativa e tributaria dando continuidade a agenda liberal.
Com o quadro inflacionário estável, permitiusse a redução da taxa de Juros Selic alcançando o seu menor patamar da história.
A atividade econômica foi lenta e menor que esperada, somente no ultimo trimestre mostrou sinais concretos de melhora de confiança. Consumo e emprego
Os juros em patamares baixos, o desbloqueio dos canais de transmissão da política monetária e a percepção de que as reformas e ajustes que o governo vem fazendo estão na direção correta, já começaram a se refletir na recuperação da atividade econômica.
Resultado dos Perfis
Superconservador: Apresentou resultado positivo de 0.43%a.m. Este perfil foi revisado para que a partir de 2019 o retorno seja ao redor do CDI. Este perfil é composto por: 66,60% de Título Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 0,41%a.m. impactado positivamente principalmente pelos titulos ligados a inflação favorecido pelo corte na taxa de juros; 33,40% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,44%a.m, puxado pelas debentures incentivadas devido ao fechamento da curva de juros. |
![]() Estatística de 36 meses: Resultado 25 meses acima do CDI Resultado 11 meses abaixo do CDI
Resultado 34 meses Positivos Resultado 02 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 2,78% a.m. Mês de Pior Retorno: -1,54% a.m.
Conservador: Apresentou resultado positivo de 2.13%a.m. Este perfil é composto por 64.28% de Título Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 1,19%a.m. impactado positivamente principalmente pelos titulos pré fixados de longo prazo favorecido pelo corte na taxa de juros; 15,14% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,44%a.m, puxado pelas debentures incentivadas devido ao fechamento da curva de juros. O fato de estar atrelado ao juro real explica o bom resultado desse mês; 7,47% de Multimercado o qual apresentou desempenho positivo de 3,41%a.m. impactado pelos fundos macro com o combo de posição Brasil; 11.28% de bolsa o qual apresentou performance positiva de 9,29%a.m., puxado principalmente pelas posições em small caps e fundos valor, onde foram postivamente impactadas pelos indicadores de retomada de crescimento e melhora nos lucros das empresas; 1,82% de Fundo no exterior apresentando 0.39%a.m. positivo advindo das posições em ações exterior, porém impactados negativamente pela desvalorização do dólar. Estatística de 36 meses: Resultado 22 meses acima do CDI Resultado 14 meses abaixo do CDI
Resultado 30 meses Positivos Resultado 06 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 3,60% a.m. Mês de Pior Retorno: -2,64% a.m. |
Moderado:
Apresentou resultado positivo de 3.38%a.m. Este perfil é composto por 50,85% de Título Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 1,19%a.m. impactado positivamente principalmente pelos titulos pré fixados de longo prazo favorecido pelo corte na taxa de juros, de maneira geral no desempenho anual, os portfólios com ativos mais longos também foram os que atingiram melhor resultado; 10,61% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,44%a.m, puxado pelas debentures incentivadas devido ao fechamento da curva de juros; 8.62% de Multimercado o qual apresentou desempenho positivo de 3,41%a.m. impactado pelos fundos macro com combo de posição Brasil; 26,27% de bolsa o qual apresentou performance positiva de 9,29%a.m., puxado principalmente pelas posições em small caps e fundos valor, onde foram postivamente impactadas pelos indicadores de retomada de crescimento e melhora nos lucros das empresas; 3.65% de Fundo no exterior apresentando 0.39%a.m. positivo advindo das posições em ações exterior, porém impactados negativamente pela desvalorização do dolar.
Estatística de 36 meses:
Resultado 22 meses acima do CDI
Resultado 14 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 4,26% a.m.
Mês de Pior Retorno: -3,39% a.m.
Agressivo:
Apresentou resultado positivo de 4.03%a.m. Este perfil é composto por 43,86% de Título Público Pré e Pós Fixado, o qual apresentou 1,19%a.m. impactado positivamente principalmente pelos titulos pré fixados de longo prazo favorecido pelo corte na taxa de juros, de maneira geral no desempenho anual, os portfólios com ativos mais longos também foram os que atingiram melhor resultado; 7,72% de Títulos de Crédito o qual apresentou desempenho positivo de 0,44%a.m, puxado pelas debentures incentivadas devido ao fechamento da curva de juros. O fato de estar atrelado ao juro real explica o bom resultado desse mês; 9.97% de Multimercado o qual apresentou desempenho positivo de 3,41%a.m. impactado pelos fundos macro com o combo de posição Brasil; 33,27% de bolsa o qual apresentou performance positiva de 9,29%a.m., puxado principalmente pelas posições em small caps e fundos valor, onde foram postivamente impactadas pelos indicadores de retomada de crescimento e melhora nos lucros das empresas; 5,18% de Fundo no exterior apresentando 0.39%a.m. positivo advindo das posições em ações exterior, porém impactados negativamente pelas posições com exposição em dolar.
Estatística de 36 meses:
Resultado 21 meses acima do CDI
Resultado 15 meses abaixo do CDI
Resultado 29 meses Positivos
Resultado 07 meses Negativos
Mês de Maior Retorno: 4,76% a.m.
Mês de Pior Retorno: -3,88% a.m.
Atenciosamente,
Syngenta Previ